Aos olhos do cientista, tudo tem sentido, uma folha que balança, uma gota de água que cai, um pássaro que voa, enfim, tudo que existe ou tudo que ocorre, é motivado por alguma lei, passível de estudo e um motivo a mais de preocupação para o estudioso. É assim também com o escritor, o literato, que tenta compilar dados verídicos e vultos exóticos e extravagantes para que a posteridade saiba do que ocorreu lá no passado. Se não fossem os historiadores, os estudiosos ou os escritores, sabe-se lá o que seria de tanta coisa que ocorreu há tempos, pois sem registro, não tem história. Um historiador é um investigador que vasculha e chafurda nos baús mais antigos em busca de dados para compor suas obras. Um exemplo disso é o professor Melo, que na tentativa de enriquecer suas obras, conversa, dialoga e de um modo discreto, colhe dados que aos olhos do desavisado ou do incauto, até parece coisa de doido. É isso mesmo, doido, é assim que os ignorantes chamam os que escrafuncham resquícios e fragmentos da historia em locais onde, se não tiver olhos e ouvidos apurados, nada percebe. Mas a história é uma radiografia da sociedade hodierna projetada para o futuro e cabe essa tarefa ao historiador. Deu para perceber?
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