Olhando o nascente sem barra na linha,
Pedimos por chuva no nosso sertão.
Água boa do céu pra molhar nosso chão
E a fertilidade pra nossa terrinha,
Que sente saudade da água que tinha
No poço, no açude, no riacho e no ar.
Do jeito que vai, onde vamos parar?!
Pelo visto o poeta se precipitou.
Pois o mar em sertão não se transformou.
Quem dirá o sertão transformar-se no mar!
Ricardo Aragão
Ipu(CE), Abril/2010
Fotografia
(Faz.Boris - Ipu/CE):
Ricardo Aragão