domingo, 6 de setembro de 2009

PRÉ-SAL: LULA QUER O POVO DE CORPO E ALMA


O presidente Luíz Inácio Lula da Silva pediu, durante o pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV neste domingo (6) por causa dos festejos do Dia da Independência, que a população acompanhe “passo a passo” as discussões dos projetos de lei sobre o pré-sal no Congresso.
Durante a semana, o modelo proposto pelo governo para exploração do pré-sal foi questionado por analistas políticos. "Peço a cada um de vocês que acompanhe passo a passo as discussões destas leis no Congresso. Que se informe, reflita, e entre de corpo e alma nesse debate tão importante para os destinos do Brasil e para o futuro de nossos filhos e netos”, afirmou. Lula disse que orientou seus ministros a não “sair por aí, como novos ricos, torrando dinheiro em bobagens.”"Uma democracia só se fortalece com a participação da sociedade. Por isso se mobilize, converse com seus amigos, escreva para seu deputado, seu senador, pra que eles apoiem o que é melhor para o Brasil", disse o presidente.Lula, que chamou a descoberta do petróleo de “nova independência”, disse que conta com “o apoio livre e soberano do Legislativo” na construção do que ele chamou de “novo Brasil”.De acordo com o presidente, a proposta “garante que a maior parte da riqueza do pré-sal fique nas mãos dos brasileiros” e “impede que qualquer governante gaste de forma irresponsável estes recursos.”Segundo ele, o modelo de concessão que foi adotado em 1997 não se adaptava à nova situação e que seria um erro “grave” usá-lo para o pré-sal. O presidente disse que a nova legislação obriga o investimento do dinheiro resultante do petróleo "em educação, ciência e tecnologia, cultura, defesa do meio-ambiente e combate à pobreza."Durante o discurso, Lula também elogiou a Petrobras pela descoberta das reservas. “A Petrobras de hoje é a cara deste novo Brasil. É a oitava maior empresa do mundo. Não existe nenhuma empresa, na Europa, do tamanho dela”, afirmou.O presidente também falou sobre como a crise internacional afetou o Brasil. “Temos uma economia organizada e em crescimento, que foi testada na mais grave crise internacional desde 29 e saiu-se muito bem. Não só não quebramos como fomos um dos últimos países a entrar na crise e estamos sendo um dos primeiros a sair dela. Antes, éramos alvo de chacotas e de imposições. Hoje, nossa voz é ouvida lá fora com atenção e respeito”, .

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