terça-feira, 12 de maio de 2009

EDUCAÇÃO DE IPU

Em princípio, quero esclarecer que não fui o instigador do movimento dos universitários, reivindicando o retorno do transporte. Quando o movimento iniciou fui procurador por ser educador para dar apoio. Dei e darei o quanto puder! Isto é permitido pela constituição. Outro aspecto: apenas noticiei aqui o que aconteceu, pensando em deixar os ipuenses distantes informados!

Em segundo lugar, desde 1983 ou 1985, não estou certo da data exata, que a educação de Ipu tem melhorado com a criação da Faculdade de Pedagogia de Ipu, a primeira no processo de interiorização da UECE, trazida por mim, mas lamentavelmente expulsa por falta de apoio político.

Pelo menos, os últimos três prefeitos anteriores ao atual, incentivaram os ipuenses a fazerem faculdade, facilitando o transporte para Sobral. Além disso, nessa mesma época, muitos ipuenses passaram em concursos públicos e em vestibulares; cursos de graduação e especialização surgiram em Ipu. Ainda não suficientes para a demanda, mas ajudando e muito, ao invés de dificultando.

Os últimos dados do IBGE mostram um constante crescimento nos números da educação de Ipu. Não é em números que os administradores se apoiam? Busquem-nos no IBGE para ter um parâmetro da educação de Ipu.

A educação incomoda, porque não gera votos imediatos, como traz o asfalto, mesmo que seja asfalto sonrisal; a educação esclarece o povo e povo esclarecido é sinal de quase impossibilidade de compra de voto ou de pagamento para não comparecer às urnas, como se tem tomado conhecimento neste Brasil a fora; pena que estas pessoas não tenham coragem de testemunhar na justiça eleitoral. Elas temem represálias.

Desde o início do movimento, que é justo e constitucional, principalmente por ser ordeiro, que foi enfatizado que propiciar ônibus para os universitários não era obrigação constitucional do Prefeito, mas uma questão de incentivo educacional como fizeram Simão, Toinha e Corrinha.

É muito duro aceitar a perda de um incentivo, ainda mais em prol da educação de Ipu. Pires Ferreira é menor e mais pobre do que Ipu e lá continua o ônibus.

Por precariedade do ônibus não é justificativa, porque o transporte dos alunos do fundamental é igual ou pior, conforme já foi denunciado aqui e no blog www.ipuceara2009.blogspot.com.

A educação privada é quem tem salvado o país, quando o Estado arrecada um absurdo de impostos em nome da educação, saúde e segurança, embora sejam exatamente os setores mais precários.

Quanto à negociação, esta deveria ter partido por parte do Prefeito antes de tomar a decisão de suspender os ônibus e não decidir intempestivamente, sem medir as consequências e sem medir o número de prejudicados.

O MP e o TCM devem ser acionados quando o caso requer, mas desde o início que os estudantes sabem que não se trata de uma questão legal, mas moral.

O serviço público tem por obrigação de ser bom, independentemente de ser obrigado ou não. O serviço é público! Fora disso, é contramão!

Obrigado pela Tolerância.

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