terça-feira, 4 de maio de 2010

300 MIL PILOTAM MOTOS SEM HABILITAÇÃO NO CEARÁ


A ‘Folha de S. Paulo’ deste domingo, uma reportagem (só pra assinantes) sobre a existência de cidades no interior nordestino com quase 5 mil veículos para apenas 44 Carteiras Nacionais de Habilitação registradas. As autoridades de trânsito afirmam que a situação é mais grave com a falta de fiscalização e alto custo para tirar o documento.
O Ceará é citado na reportagem. Há pelo menos 15 municípios cearenses com cinco vezes ou mais veículos do que condutores que possuem a CNH. O Detran (CE) estima que existam cerca de 300 mil pessoas dirigindo sem CNH no Estado. A criação de um programa para emitir o documento gratuitamente para pessoas carentes é citado pela Folha.
Diz ainda o texto: “O professor José de Abreu de Albuquerque, 23, dirige moto desde os 15 anos, mas até hoje sem carteira de habilitação, pois não tem condições financeiras. Ele não é exceção na cidade onde mora, Martinópole, nem no interior do Ceará“.
Na foto acima, o agricultor José Irandi dos Santos, que não tem CNH, trocou o cavalo pela moto para conseguir trabalhar e levar os filhos à escola.

JARDIM IRACEMA DE IPU

Este ensaio literário se caracteriza pela importância social, diversional de um Jardim - Monumento, um Jardim de Coreto e um Jardim de Flores Perfumadas e Belas.
Sentar no Jardim de Iracema era símbolo da cidadania de um povo, cuja verve cultural era destaque em toda Região.

Esta é a primeira homenagem que fazemos a uma Praça do Ipu, “A Praça de Iracema”, localizada no centro da cidade, reunindo na sua estrutura arquitetônica um estilo romântico muito peculiar do ipuense.
Era na sua edificação inicial composta de um Coreto, que ficava bem no centro da Avenida, com um estilo Francês que serviu por muito tempo para as retretas com as Bandas de Música que transmitiam alegria aos transeuntes da pracinha com o nome de nosso mito maior, Iracema.
A sugestão da construção do Jardim de Iracema foi do alquimista Thomaz de Aquino Corrêa.E assim foi construída a avenida sob a orientação do Sr. Francisco Quixadá, um baluarte nos trabalhos de sua edificação.
E, no dia (07) de setembro de 1927 às 19h00minh realizou-se a inauguração do belo Jardim situado a Praça Abílio Martins, na gestão do primeiro Prefeito Eleito de Ipu, Cel. Felix de Sousa Martins, que no momento do ato inaugural pronunciou estas palavras: “ESTÁ INAUGURADO O JARDIM DE IRACEMA”. Houve muitos aplausos da população ali presente.A Banda de Música entoou Dobrados e Valsas para marcar a efeméride.
Ainda sob a regência do Maestro Raimundo do Vale a Euterpe Ipuense realizou várias retretas no coreto que ficava no centro do Jardim.
Em noites enluaradas, no CORETO, realizavam-se serestas, ao som do violão de Doroteu Paiva (Teteu) e Anastácio Magalhães e José Magalhães no cavaquinho, na flauta Sebastião Soares, clarinete Leonel Aragão, e para compor a harmonia ouvia-se a voz bonita de Abílio Coelho.
Uma iluminação com postes de ferro e globos leitosos; deixava um brilho que anuviava e que quase deixava o ambiente penumbrado, para alcançar melhor o êxtase dos apaixonados casais que ocupavam os bancos para as juras eternas de amores e sempre eram, confundidas com a mística pintura ambiental ricas em contornos, com jardins que floresciam majestosos agradando o ambiente de pureza santa as coisas abençoadas da natureza que penetravam ao espírito como um perfume de constantes magias de um logradouro que eternizou a terra dos Tabajaras oriundos de uma lenda puramente ipuense.
Bancos com nomes ou sem nomes identificavam a Praça. Existia o Banco dos Velhos, imortal pelos seus participantes que as primeiras horas da noite ali ficavam sentados nas madeiras e ferro do escabelo, que procuravam nutrir as suas conversas que se tornaram ricas como eram contadas e por quem contadas, vezes tristes, outras chistosas, outras políticas, enfim tudo, de tudo um pouco ou um pouco de quase tudo.
O Banco das Teófilos, moças da sociedade da maior representatividade social que logo ao anoitecer ficavam todas, que eram em número de cinco, sentadas no banco situado ao lado sul da Praça e que ali freqüentavam para observar os andarilhos das bocas de noite nos passeios da avenidinha. Sentavam-se ás 18:00 e às 19:30h, levamtavam-se e iam à sua residência que era bem próxima da Praça, para a ceia, voltando em seguida e retirando-se somente às 21:00h para se recolherem aos seus aposentos.
Ainda citamos e conhecemos o Banco onde se sentava o intelectual José Itamar Mourão, falando Esperanto, de Teatro e Teatrólogos conversando com a juventude dando desta forma um pouco de sua intelectualidade; o Amauri Paulino, declamando os sonetos do Padre Antonio Tomás, e os outros que pertenciam a qualquer um de seus viandantes.
Hoje o sobrinho de Amauri é guardião de um dos Bancos da Praça do Ferreira, (Fortaleza) como forma de perpetuar (não sei) a memória do seu tio. Zé Mário, intelectual, escritor e poeta está editando juntamente com uma trupe de Fortaleza e das melhores o “Jornal O Bode Yoyô”.
O Banco dos Velhos, o ferro e a madeira mudos e indiferentes a tudo, inertes indiscretos, a todos ouvia silenciosamente. Era o palco onde era recebida a peça “Vocês Sabiam?” “E estão dizendo por aí”. O elenco formado por Xavier Timbó, Parnaibano, José Bessa, Vicente Rocha, Antonio Carvalho Martins, Antonio José, José Dias, Joaquim Dias e outros.
O cenário se apresentava quase sempre colorido pelo mesclado variado da vida e o comportamento da juventude; e esta por sua vez prosônimou o pobre banco que ficava no Jardim de Iracema que somente ouvia, de: “O Banco dos Velhos”.
A marcha do progresso acabou, destruiu o célebre BANCO, tão querido e apreciado. O que não se viu e muito mais ouviu ficou soterrado no esquecimento. Arrancaram-no e com ele os seus companheiros, o gradil do Jardim foi desfeito e as rosas bonitas e perfumadas nada mais restou.E hoje neste ensaio literário revivemos teu passado e te perguntamos, onde te levou o progresso? “Banco dos Velhos”, na recordação dos que te queria bem continuas vivo, intacto e intocável, na saudade que ainda guardam de ti os que ti apreciavam, na recordação indelével e a tristeza porque já não mais existe.
Bancos de ninguém e sem ninguém apenas silencioso, mudo, inerte a pastorear a Praça dia e noite, também se juntava aos outros para compor toda pracinha bela e sonhadora.
Passeios nas aléias ladeadas por arbustos troncos de árvores que deixavam exalar um perfume oriundo de suas flores tão puro que o ambiente revestia-se profundamente de uma agridocilidade.
O tapete verde dava uma conotação de muita singeleza aos viandeiros que eram constantes nos dias de festas especialmente.
Do Sr. Chico Pedro, zelador do logradouro em pauta sempre muito dedicado e exigente para que a molecada não maltratasse o jardim tão encantador e belo.
Um tanque de ferro ou qualquer coisa parecida era o reservatório da água para a regada do jardim que acontecia diariamente.
Do lado nascente e poente existiam dois cacimbões cuja utilidade era para auxiliar as aguadas nas plantinhas que compunham o vergel chamado Iracema.
O gradil era composto de pequenas estacas que, rodeava toda avenida com um arame liso que protegia o horto onde floresciam os roseirais aliciantes que ajudava a inebriar todo recinto.Os namoros não aconteciam somente nos bancos como também no encosto do gradeado. Eram cenas verdadeiramente éclogas.
Nas festas religiosas de São Francisco e São Sebastião, quando ia chegando o seu término o passeio ficava matizado, embelezando, multicolorindo, em cujos entretons eram as moças de nossa sociedade que campeavam os seus namorados, sempre com aquele porte elegante característico da mulher ipuense, saudável pela beleza que estonteava e que causava receios aos pretendentes.
O Vigilante Paredão era de uma enorme extensão intercalada por jarros floridos e globos luminosos, com escadarias recobertas por caramanchão com Risos do Prado Vermelho, dando um florilégio perfumado que agradava a todos.
Eram vendidas nas Boticas as Pastilhas Valda, que eram oferecidas às donzelas, as pré e namoradas propriamente ditas e que tinham encontro certo na avenidinha de Iracema.
O mudo incontestável, apenas ouvia, testemunhava e silenciava a tudo e a todos. A sua derrubada aconteceu nos anos sessenta deixando até hoje a sua história rica de um memorial que se foi e que ficou no coração de todos que o conheceram. Estou falando do Paredão porque era ao lado do Jardim de Iracema, não era parte integrante do Jardim, mas compunha o cenário que aqui relatamos.
Nos anos (60) sessenta o Jardim de Iracema perdeu toda sua originalidade. Foi quebrado e derrubado o Coreto que centralizou a avenida e que marcou na sua arquitetura uma época que não conseguimos deixar que o esquecimento se apodere de tão significativo monumento.
A pracinha sofreu profundas modificações, no lugar do Coreto foi criado um lago mal estruturado feio e sujo com uma Garça no centro que serviu por muito tempo para os atiradores vândalos da cidade. A pobre Garça só vivia quebrada...
Não tardou e tivemos outro monumento em cima do lago que havia sofrido algumas modificações. Um pedestal foi edificado para que fosse fincada uma estátua moderna e grande, era uma Iracema diferente daquelas que conhecíamos na história de José de Alencar.
Uma oferta do então Prefeito de Fortaleza Cel. Murilo Borges, que resolveu homenagear José de Alencar no centenário do seu romance Iracema, colocando em Ipu, lugar onde nasceu Iracema e em Fortaleza na praia que leva seu nome a mesma estátua, só que mais completa com o Guerreiro Branco, Japi e tudo mais, para confirmar a lenda que “Iracema tomava banho na Bica do Ipu e ia enxugar os cabelos em Messejana-Fortaleza”.
Continha a seguinte inscrição numa placa de Bronze aposta na parte inferior do Pedestal:
Homenagem do Prefeito de Fortaleza, Murilo Borges, ao lugar onde nasceu Iracema - Ipu, e a cidade onde viveu Iracema-Fortaleza.

Estava, pois perpetuado o nosso mito maior, a única do mundo que conhecemos em toda sua história.
A IRACEMA a única existente no mundo inteiro é do IPU.
A estátua de Iracema a primeira foi esculpida pelo Pernambucano Corbiniano Lins.
Foi escolhida em Concurso Público em 1965 por ocasião do Centenário do Romance de José de Alencar. (Almanaque do Ipu 1961.)
A segunda foi obra de Zenon Barreto, feita de Bronze, ela é denominada de Iracema Guardiã e está na Praia de Iracema desde 1966.
A terceira estátua de Iracema foi esculpida por Descartes Gadelha, foi inaugurada em 2002 na Praia Formosa no Centro da Fortaleza.
Na Lagoa de Mesejana está a quarta estátua de Iracema, desde o ano de 2004.
DN. –(25 de junho de 2005) (Caderno Cidade pág. 14)
Mais uma vez a Avenida de Iracema, sofre estranhas e esquipáticas modificações, desta vez a mais ridícula de todas já verificadas. A Iracema foi quebrada a marretadas e marteladas, os seus restos que chamamos aqui de mortais passaram de mão em mão como prova de um assassinato cultural dos mais indignos que uma cidade pode sofrer. Estava, pois a Avenida que leva o nome da Índia Iracema transformada em falsos canteiros de rosas que nunca existiram. Os arbustos vegetais que lá existiam foram tragados por um aterramento sem precedentes e sem técnica nenhuma. Mataram todas as plantas. Algumas esculturas foram colocadas na Praça, mas sem aquele toque de um escultor de fino acabamento. E lá está uma Índia, ficou por muito tempo e um Guerreiro Branco, sem aquela expressão indígena muito despolida de suas características que nada ou quase nada representa a lenda verdadeira e mitológica de Iracema de José de Alencar.
Em 2006, não houve restauração da Praça ou Jardim de Iracema, fizeram um calçadão, colocaram as estátuas do nosso Mito Maior IRACEMA e a do Guerreiro Branco e um grande calçadão, descaracterizando assim toda sua originalidade.
Não sabemos até quando iremos tolerar essas influencias aculturadas e desprovidas de um conteúdo histórico capaz de representar dignamente a nossa cidade.
Mas mesmo assim vamos deixar aqui a nossa homenagem, a um memorial que um dia quem sabe não seja distante, volte a ostentar a nossa Praça para encantamento e felicidade de todos nós
Texto do Prof. Francisco Mello
Ipu-CE

FIFA VEM ÁFORTALEZA VISTORIAR CASTELÃO


A CBF divulgou, em seu site oficial, que o prazo para o início das obras de construção de estádios nas 12 cidades sedes se encerrou nesta segunda-feira e que uma comissão do Departamento de Estádios do Comitê Organizador fará vistorias a partir da próxima quarta-feira. A comissão vai iniciar seu trabalho pelo Morumbi, e continuará o período de vistorias técnicas dos estádios e também de avaliação do cronograma de obras em cada uma das 12 cidades até o dia 20 de maio.
A vistoria acontece em um momento delicado para o Comitê Organizador, principalmente por causa das críticas feitas pelo secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke sobre o atraso nas obras dos estádios. Valcke disse, nesta segunda-feira, que o Brasil está indo no caminho errado. “Recebi alguns relatórios sobre estádios e não está nada bom. É incrível como o Brasil está atrasado, e não estou falando apenas de Morumbi ou Maracanã, mas de todos os estádios. Muitos dos prazos já expiraram, e nada aconteceu. O Brasil não está no caminho certo”, afirmou.

Confira a programação das visitas

São Paulo: 5 de maio
Porto Alegre: 6 de maio
Curitiba: 7 de maio
Belo Horizonte e Rio de Janeiro: 10 de maio
Brasília: 11 de maio
Manaus: 12 de maio
Cuiabá: 13 de maio
Fortaleza: 17 de maio
Natal: 18 de maio
Recife: 19 de maio
Salvador: 20 de maio

ATENÇÃO IPUENSES TEM DETRAN TAMBÉM EM TIANGUÁ


Com a inauguração recentemente da regional do Detran na Ibiapaba, em Tianguá, as cidades de Frecheirinha, Tianguá, Viiçosa, Ubajara, Ibiapina, São Benedito, Guaraciaba, Croata e Ipú deixam de ser atendidas pela regional do Detran em Sobral, o que diminuirá, e muito, o fluxo de atendimento, possibilitando assim uma melhor qualidade dos serviços oferecidos a população.
Segundo Alisson Maia, diretor da Auto Escola Alternativa, que nos repassou a informação, com essa mudança todos os serviços de emplacamento e habilitação, que geram o grande fluxo no dia-a-dia do Detran, deverão ser obrigatoriamente feitos em Tianguá. A própria Auto Escola Alternativa já está com filial instalada em Tianguá

BEZERRO NASCE SEM PATAS


Madalena. O nascimento de um bezerro mudou a rotina na Fazenda Várzea Alegre, a 22km da sede de Madalena, na região Centro do Estado. Seria apenas mais um no rebanho da família do pecuarista Francisco Almir Frutuoso Severo, o Chico Almir, não fosse um detalhe: o animal não tem as patas dianteiras. Logo, o filhote da vaca "Meia Lua" e do touro "Batuque" recebeu o nome de "Canguru". Foi batizado pelo filho do fazendeiro, em razão da semelhança com o espécime símbolo da Austrália.

MISS BRASIL 2010


Conheça as candidatas ao Miss Brasil Oficial 2010
Final do concurso acontece no sábado (8), em São Paulo.
Vencedora representará o Brasil no Miss Universo.

 
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