terça-feira, 7 de julho de 2009

A COVARDIA DOS FRACOS

O significado da palavra "covarde ou cobarde", como se encontra nos dicionários, é medroso, poltrão, traiçoeiro e acrescento eu, idiota, imbecil e safado, pois aquele que se esconde por trás do pano e deixa para aparecer só quando o ato termina, esse não é digno de menção honrosa nunca, pois nomes como o de Judas, de Joaquim Silvério dos Reis são lembrados com repúdio e sua lembrança só suscita ódio, revolta e muito desprezo, tamanha atraição que nos traz a recordação mencionada pela história. Afinal de contas, o que deseja o covarde, quando reivindica algo sob o anonimato, oculto e invisível? Como alguém pode querer mudar algo, se nunca tem a coragem de mostrar sua cara? Como podemos dizer que amamos alguém se tudo não passa de medo de mostrarmos a cara para quem queremos conquistar? É estranho que muitos se digam interessados em mudar para melhor os rumos do Ipu, se tudo que fazem se oculta sob um véu negro que prenuncia uma gama de interesses particulares e nunca o coletivo; esses mesmo deviam existir quatro anos antes e aí, sob os olhares sanguinários de marginais e bandidos, agiam às claras, pois o sistema vigente naquele tempo era conivente com tudo que não prestava. Hoje, dizem quererem o melhor para o Ipu(?), mas cadê a coragem de irem a público e dizerem ao público o QUÊ E PORQUE tanto querem a mudança por eles defendida. Diferentemente de nós da Rádio Regional, que diga-se de passagem, não precisamos justificar a imbecil algum o nosso comportamento, pois sempre agimos aberta e livremente, sem ocultar nem nossa cara e muito menos a nossa voz, fizemos oposição durante o período negro da história do Ipu e nunca tememos a quem quer que fosse, por inúmeras que fossem as ameaças, nada disso nos demoveu do propósito de continarmos , juntamente com aqueles que também pensavam como nós, lutando para libertar o Ipu da força maligna, cruel, covarde e criminosa que queria instalar aqui uma ditadura para calar a voz de quem quisesse levantar-se contra o mal que a muitos assombrava (menos a nós) e continuamos ainda hoje, primeiro em defesa da nossa sobrevivência e depois, ajudando a administrar o Ipu, com liberdade e com coragem de ainda hoje, convivermos com a criminalidade à solta que de jeito nenhum esmoreceu de continuar querendo um Ipu ao molde dos tempos coloniais. Hoje, queiram os covardes ou não, estamos num NOVO TEMPO, que se ainda não é como almejamos, muito se deve aos quatro anos de desmandos e desmantelamento da sociedade por quem dizia amar uma cidade que pretendiam detonar; estamos no rumo que imagino ser o certo e temos fé, esperança e confiança de que com luta, transparência, coragem honestidade, esse NOVO TEMPO chegue realmente para todos sem distinção e que uma nova história para o Ipu possa começar a ser reescrita, mas que seja banido para sempre a maldade, a covardia , o egoísmo e ganância de querer uma cidade como uma propriedade particular, quando tem tanta gente que quer e precisa de um espaço para viver dignamente com respeito e cidadania, coisas que inexistiam há quatro anos atrás. Aqui estamos, não como heróis, não como corajosos, somente como operários da vida, em busca de um espaço para respirarmos livremente e vivermos como gente civilizada, do mesmo jeito daqueles que pensam como nós. CORAGEM IPU, AVANTE NUM NOVO TEMPO PARA TODOS!

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