O Ipu tem um dos maiores acervos vivos da cultura do nosso e Estado e isso não era visto pela administração anterior, pois os nossos artistas, os músicos, por exemplo, foram totalmente ignorados, já que a" cultura" que aquela laia de bandidos cultivava, era a violência, a safadagem, o ódio e a intriga. Hoje, os nossos músicos ainda não estão sendo tratados como merecem, mas já temos um bom começo e espero que em breve, todos eles estejam nos seus devidos lugares, fazendo o que gostam e mostrando para o Ipu e para o Brasil, a nossa arte tão cara e tão sublime, que agora está tendo um canal para escoar, penetrando na mente do povo. Um músico como o Jorge Nobre não era visto, foi totalmente descartado nos últimos quatro anos. Hoje, novos nomes já surgiram, (aliás estes músicos também já existiam) como o Ivanir, Ivanildo, Carlinhos Sampaio, Marcílio Lima, Herbert, Mendonça, o Agenor, o Alan e tantos outros. Essa visão futurística, o professor Melo já tinha há mais de oito anos atrás, ou seja, criar um grupo de choro, coisa rara em cidades do interior do Ceará. Hoje, contamos com o Grupo Choro Feliz, que deixa o povo realmente feliz, alegre, vaidoso e orgulhoso de uma arte tão nobre, hoje ao alcance de todos os ipuenses. E tudo está aí, sem precisar que nenhuma besta quadrada saia rua acima, rua abaixo, dizendo que ama o Ipu. Amar o Ipu de verdade não é enfiar a malquerença e a encrenca no seio familiar; zelar pelo Ipu e pelos ipuenses com ações práticas, atendendo aos nossos anseios, esta é a maior prova de querer o bem e a paz reinando em todos os lares, sem demagogia e sem macaquices, sem trejeitos e sem viadagens, que só envergonhavam e inferiorizavam o verdadeiro cidadão cônscio, que hoje sabe que está pisando em terreno fértil e firme. Vamos valorizar a arte e os nossos artistas e nunca desprezar as nossas tradições, assinando com o nosso sangue o prólogo de um livro sagrado que resgate os nossos valores e conte a nossa história como ela realmente é.
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