segunda-feira, 10 de agosto de 2009

HISTÓRIA


Aos olhos do cientista, tudo tem sentido, uma folha que balança, uma gota de água que cai, um pássaro que voa, enfim, tudo que existe ou tudo que ocorre, é motivado por alguma lei, passível de estudo e um motivo a mais de preocupação para o estudioso. É assim também com o escritor, o literato, que tenta compilar dados verídicos e vultos exóticos e extravagantes para que a posteridade saiba do que ocorreu lá no passado. Se não fossem os historiadores, os estudiosos ou os escritores, sabe-se lá o que seria de tanta coisa que ocorreu há tempos, pois sem registro, não tem história. Um historiador é um investigador que vasculha e chafurda nos baús mais antigos em busca de dados para compor suas obras. Um exemplo disso é o professor Melo, que na tentativa de enriquecer suas obras, conversa, dialoga e de um modo discreto, colhe dados que aos olhos do desavisado ou do incauto, até parece coisa de doido. É isso mesmo, doido, é assim que os ignorantes chamam os que escrafuncham resquícios e fragmentos da historia em locais onde, se não tiver olhos e ouvidos apurados, nada percebe. Mas a história é uma radiografia da sociedade hodierna projetada para o futuro e cabe essa tarefa ao historiador. Deu para perceber?

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