O Ministério da Saúde (MS) decidiu autorizar a realização de transplantes de intestino no País em centros especializados aprovados pela pasta, com financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento, autorizado nos Estados Unidos desde 2000, hoje não é realizado no Brasil nem mesmo em hospitais privados, devido à complexidade e ao custo.
Segundo a coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Rosane Nothen, o procedimento será implantado em caráter experimental e o projeto-piloto deverá ser encabeçado pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). A expectativa, disse ela, é que os primeiros pacientes sejam operados já no início do próximo ano.
Apesar de raramente ser necessário – dados de literatura médica internacional apontam necessidade de um a três casos por milhão de habitantes por ano –, 70% dos pacientes candidatos ao transplante são crianças.
O transplante de intestino é necessário em casos de falência do órgão, que pode ser gerada por más-formações congênitas, problemas circulatórios e câncer, além de traumas. A falência intestinal obriga pacientes a deixar de comer normalmente e a receber nutrição especial, por meio de soluções de nutriente administradas pela veia (nutrição parenteral). A longo prazo, no entanto, a administração dessas soluções pode causar complicações no fígado e o paciente sofre com infecções de repetição, situações que pode levá-lo à morte.
"Alguns pacientes chegam a ficar de 14 a 16 horas ligados a um cateter para se alimentar e não podem comer o que gostam nem sair de casa. A qualidade de vida é péssima", considera Luiz Carneiro D’Albuquerque, professor titular de transplantes de órgãos do aparelho digestivo da FM-USP.
Atualmente, no Brasil, em razão da ausência do procedimento, a alternativa é manter os pacientes em nutrição parenteral, mas são raros os centros especializados nesse tipo de terapia.
Segundo a coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Rosane Nothen, o procedimento será implantado em caráter experimental e o projeto-piloto deverá ser encabeçado pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). A expectativa, disse ela, é que os primeiros pacientes sejam operados já no início do próximo ano.
Apesar de raramente ser necessário – dados de literatura médica internacional apontam necessidade de um a três casos por milhão de habitantes por ano –, 70% dos pacientes candidatos ao transplante são crianças.
O transplante de intestino é necessário em casos de falência do órgão, que pode ser gerada por más-formações congênitas, problemas circulatórios e câncer, além de traumas. A falência intestinal obriga pacientes a deixar de comer normalmente e a receber nutrição especial, por meio de soluções de nutriente administradas pela veia (nutrição parenteral). A longo prazo, no entanto, a administração dessas soluções pode causar complicações no fígado e o paciente sofre com infecções de repetição, situações que pode levá-lo à morte.
"Alguns pacientes chegam a ficar de 14 a 16 horas ligados a um cateter para se alimentar e não podem comer o que gostam nem sair de casa. A qualidade de vida é péssima", considera Luiz Carneiro D’Albuquerque, professor titular de transplantes de órgãos do aparelho digestivo da FM-USP.
Atualmente, no Brasil, em razão da ausência do procedimento, a alternativa é manter os pacientes em nutrição parenteral, mas são raros os centros especializados nesse tipo de terapia.
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