Oito fetos, com tempo de gestação entre dois e oito meses, foram encontrados ontem de manhã num aterro clandestino de lixo atrás de um posto de combustíveis no bairro de Valéria, periferia de Salvador. Dois deles, de sete e oito meses aproximadamente, estavam banhados em formol, dentro de uma caixa achada entre entulhos de construção civil. Os outros seis estavam dentro de um saco plástico, incluindo gêmeos que tinham os cordões umbilicais ligados à mesma placenta.
A descoberta foi feita por crianças moradoras do bairro, que passam o dia no aterro à procura de alimentos e produtos recicláveis. Agentes da 8ª Delegacia de Polícia foram acionados e, ao chegarem no local, retiraram os fetos para que não fossem mutilados por tratores que realizavam escavações na área. A perícia técnica identificou, preliminarmente, quatro meninas e três meninos. Um feto não teve o sexo identificado devido ao pequeno tamanho.
A perícia acredita ainda que o bebê de oito meses nasceu com vida, pois tinha os olhos abertos. A polícia suspeita que os bebês foram descartados no local por alguma clínica de aborto clandestina.
Segundo a plantonista Sônia Santana, da Delegacia de Homicídios, o primeiro passo das investigações será descobrir quais os caminhões que despejam lixo no local e, em seguida, questionar a origem do material despejado. “Pela distinção do período de gestação, a suspeita é que a origem dos fetos seja de uma clínica de aborto clandestino”, pontuou a delegada.
No local, moradores se amontoaram para ver os bebês. Os burburinhos, sempre em tom de indignação, despertaram a atenção da dona de casa Rita de Cássia Gonçalves, 58 anos. Ao avistar os fetos e as placentas, ela, que sempre sonhou em ter gêmeos, emocionou-se.
A descoberta foi feita por crianças moradoras do bairro, que passam o dia no aterro à procura de alimentos e produtos recicláveis. Agentes da 8ª Delegacia de Polícia foram acionados e, ao chegarem no local, retiraram os fetos para que não fossem mutilados por tratores que realizavam escavações na área. A perícia técnica identificou, preliminarmente, quatro meninas e três meninos. Um feto não teve o sexo identificado devido ao pequeno tamanho.
A perícia acredita ainda que o bebê de oito meses nasceu com vida, pois tinha os olhos abertos. A polícia suspeita que os bebês foram descartados no local por alguma clínica de aborto clandestina.
Segundo a plantonista Sônia Santana, da Delegacia de Homicídios, o primeiro passo das investigações será descobrir quais os caminhões que despejam lixo no local e, em seguida, questionar a origem do material despejado. “Pela distinção do período de gestação, a suspeita é que a origem dos fetos seja de uma clínica de aborto clandestino”, pontuou a delegada.
No local, moradores se amontoaram para ver os bebês. Os burburinhos, sempre em tom de indignação, despertaram a atenção da dona de casa Rita de Cássia Gonçalves, 58 anos. Ao avistar os fetos e as placentas, ela, que sempre sonhou em ter gêmeos, emocionou-se.
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