segunda-feira, 22 de março de 2010

PICADERO DA JUSTIÇA


É imunda a atuação da justiça no Brasil. A justiça é falha, obra e graça das leis frágeis, falhas e inúteis. O que realmente fazem os nossos legisladores? Por que não fazem leis que se prestem a algo útil à sociedade? Qual a razão de eleborarem leis frouxas, cheias de brechas, com rachaduras enormes, que não funcionam, senão para o pobre, para o excluído social e nunca (raríssimas vezes) para o rico? A que se prestam as leis? Ao ridículo? Prestm-se à zombaria e a futilidade? Quando acontece um crime bárbaro, cometido por um metido socialmente, como é o caso Nardoni, que está aí num julgamento cinematrográfico, um espetáculo digno de um circo de saltimbancos, onde se digladiam, de um lado, a defesa, do outro, a acusação, numa briga por dinheiro, sabendo que a pena vai se resumir a uns poucos anos de prisão, contando bom comportamento, residência fixa, emprego e no final, bota uma bíblia debaixo do braço e sai por aí pregando e chorando e está tudo bem de novo. No Brasil, o que adianta montar um circo para condenar um réu a 100, 200 ou 1000 anos de cadeia se a pena máxima não pode exceder aos 30 anos? É palhaçada mesmo! É nojento se ouvir tudo isso, gastando uma fortuna , montando um aparato para proteger bandido, tudo com dinheiro do povo. É amigos, no Brasil, a justiça funciona muito bem, mas quase sempre quando os réus são pretos e pobres. Os brancos e ricos, esses são privilegiados. São as leis, elas são a matéria prima, com a qual os operadores da lei trabalham. O que fazer?

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