segunda-feira, 13 de julho de 2009

MAÇONARIA EM DESTAQUE



O Museu do Ceará, equipamento vinculado a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, lança nesta terça-feira, dia 14 de julho, uma nova exposição “O segredo e a rua: a Maçonaria cearense (1870-1930), organizada por Berenice Abreu e Marcos José Diniz Silva, que contempla a história da Maçonaria no Ceará sob dois aspectos. Na primeira parte, trata da sociabilidade interna, símbolos e ritos. Na segunda parte, destaca sua inserção pública, dando conta dos confrontos com a Igreja Católica, atuação no movimento operário e presença no cenário político e intelectual local.Tendo em vista o desconhecimento, curiosidade e preconceitos ainda vigentes sobre a Maçonaria e o atual crescimento do interesse acadêmico por seu estudo, o lançamento será marcado pela apresentação de dois livros: “Intrépidos romeiros do progresso. Maçons cearenses no império” (Coleção Outras Histórias), da professora Dra e historiadora Berenice Abreu e a “Maçonaria e os trabalhadores cearenses” (Coleção Mundos do Trabalho), do sociólogo Marcos José Diniz Silva.Os dois livros são resultados de intensa pesquisa sobre a maçonaria no Ceará. O movimento tem caráter universal e seus membros cultivam a filantropia, justiça social, aclassismo e tem princípios da liberdade, democracia e igualdade do aperfeiçoamento intelectual. O livro “Intrépidos Romeiros do Progresso: Maçons Cearense no Império” é resultado de uma pesquisa sobre as intelectuais maçons cearenses, durante o Império brasileiro no início dos anos de 1870. Já o livro “No compasso do progresso: a Maçonaria e os trabalhadores cearenses” é resultado da Dissertação de Mestrado em Sociologia (UFC), e trata a experiência pára-maçônica da associação Aliança Artística e proletária de Quixadá, fundada em 1921.Sobre o Livro “Intrépidos Romeiros do Progresso: Maçons Cearense no Império” - Mais uma publicação da coleção Outras Histórias do Museu do Ceará o livro enfoca a luta dos maçons por questões relacionadas ao lugar ocupado pela Igreja Católica na organização da vida social no Brasil: casamento civil, administração de cemitérios e hospitais, educação para as crianças e instrução para os trabalhadores. Por outro lado, busca retratar o embate ideológico e político com a Igreja, especialmente nas páginas dos jornais Fraternidade e Tribuna Catholica. Neste processo, os maçons mostraram-se publicamente como atores sociais, em oposição à visão tradicional que enfatizava o segredo o os rituais privados.

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