É o jogo do centenário do futebol num pequeno país do tamanho do estado do Rio de Janeiro, mas de população 11 vezes menor. O convidado para uma ocasião como essa era o mais desejado, mas também improvável. Nem na Estônia pareciam acreditar que o Brasil viria mesmo participar da festa. Mas a seleção veio, e com força máxima. Um dos principais nomes da equipe brasileira promete até mesmo um presente de centenário para os estonianos no amistoso desta quarta-feira, no estádio A.Le Coq, em Tallin. - Dois gols e uma "caneta" de presente. É o que eu espero - diz Robinho. Mais do que o fato de jogar contra uma seleção 111 posições atrás do líder Brasil no ranking da Fifa, o desafio maior é disputar uma partida em início de temporada, com a maioria da equipe mal tendo estreado em jogos oficiais por seus clubes na Europa. Por isso, Dunga prefere não falar em último teste antes do clássico contra a Argentina, em setembro, pelas eliminatórias. E muito menos em grupo fechado para a Copa do Mundo. - Eu não sei o que vai acontecer daqui a um mês, muito menos daqui a um ano até a Copa. Então nosso objetivo é vencer o desafio que temos pela frente, contra a Estônia. Os jogadores vêm de longas viagens, de início de temporada, mas todos estão aqui como sempre mostrando a vontade de servir a seleção.
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