sábado, 27 de março de 2010

CORRIDA PRESIDENCIAL


Um dia após confirmar que vai mesmo deixar o governo de São Paulo para candidatar-se ao Palácio do Planalto, o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, já tem boas notícias. Em pesquisa Datafolha divulgada pelo Jornal Folha de S. Paulo deste sábado (27), ele abriu nove pontos de vantagem sobre a petista Dilma Rousseff (ministra-chefe da Casa Civil) e voltou a ser líder isolado na corrida à Presidência.
De acordo com a matéria, o levantamento realizado quinta-feira e ontem, dias 25 e 26, mostra o tucano com 36%. A petista tem 27%. Há um mês, eles tinham 32% e 28%, respectivamente, no mesmo cenário. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, Serra apresentou crescimento real – embora tenha retornado ao patamar de dezembro, quando tinha 37%. Já Dilma, pela primeira vez, não apresentou crescimento na sua curva de intenção de votos: a petista oscilou negativamente um ponto percentual.
Na mesma pesquisa, Ciro Gomes (PSB) ficou com 11% (tinha 12% em fevereiro e 13% em dezembro). Marina Silva (PV) está estacionada e manteve os mesmos 8% obtidos em dezembro e há um mês. Indecisos, brancos e nulos somam 7% e 11% não souberam responder.

Cenário sem Ciro

Quando o Datafolha exclui Ciro da lista de candidatos, o cenário fica semelhante. Serra vai a 40% contra 30% de Dilma – a diferença entre ambos passa de nove para dez pontos, mas essa variação está dentro da margem de erro. Marina pula para 10% e continua sem ameaçar o pelotão da frente.

2º turno e rejeição

As simulações de segundo turno seguiram os cenários de primeiro turno, com a recuperação de Serra. Numa hipotética disputa entre Serra e Dilma, o tucano venceria hoje com 48% contra 39% da petista – uma distância de nove pontos. Em fevereiro, os percentuais eram de 45% a 41%.

Em termos de rejeição, do ponto de vista estatístico, os quatro principais concorrentes estão empatados no limite da margem de erro, mas quem numericamente tem o pior índice é Ciro Gomes, com 26%. Colados a ele vêm José Serra (com 25%), Dilma Rousseff (23%) e Marina Silva (22%).

Espontânea e nanicos

As curvas da pesquisa espontânea, quando o entrevistado diz em quem deseja votar sem ver uma lista de nomes, têm uma evolução discrepante do levantamento estimulado. Diferentemente do que ocorreu na pesquisa em que o eleitor vê seu nome, em que está estabilizada, Dilma continuou sua curva ascendente no levantamento espontâneo. Tinha 8% em dezembro, passou a 10% em fevereiro e agora chegou a 12%.
Esse percentual a coloca à frente de Luiz Inácio Lula da Silva (8%), que, até dezembro, liderava com folga a pesquisa espontânea. Isso mostra que a cada pesquisa o eleitor deixa de citar o nome do atual presidente porque vai percebendo que o petista não será candidato.
Serra pontuou 8%, o mesmo percentual de dezembro. Ciro e Marina marcaram 1% cada. Houve também 3% para “candidato do Lula” e 1% para “no PT/candidato do PT”.
Pela primeira vez o Datafolha pesquisou candidatos de partidos pequenos. Por enquanto, só Mario de Oliveira (PT do B) conseguiu menções para pontuar 1%. Todos os demais estão abaixo desse patamar.

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