quarta-feira, 24 de junho de 2009

Brasil encara vuvuzelas, Joel Santana, Mandela e África do Sul para ir à final



Qual o símbolo da Copa das Confederações? A seleção “Bafana Bafana”, treinada por Joel Santana? Nelson Mandela, líder da luta contra o racismo que ficou quase 28 anos preso? Ou as vuvuzelas, a “arma barulhenta” dos torcedores no estádio? Todos eles estarão unidos nesta quinta-feira contra o Brasil, às 15h30m (de Brasília), na semifinal em Joanesburgo. Para chegar à decisão, o time de Dunga terá que enfrentar a benção de Mandela à equipe local, a malandragem do “Papai Joel” e as cornetas, que estarão presentes nas mãos de quase todas as 60 mil pessoas no Ellis Park. É o nosso talismã. A vuvuzela dá sorte ao futebol sul-africano. Li que os jogadores brasileiros não gostaram, mas a cultura local deve ser respeitada. Espero que a vuvuzela ajude a África do Sul a vencer o Brasil – disse a empresária Julia Mack, dona de uma fábrica de cornetas em Joanesburgo há seis anos. Duas empresas que produzem as vuvuzelas: a Lumoss, de Julia, e a Plastic Printers, de Nevil Cohen, um apaixonado pelo futebol brasileiro e que estava no estádio Sarriá quando a Itália eliminou o Brasil no Mundial de 1982. Os dois reconhecem que o barulho é chato, mas não têm do que reclamar: o faturamento está alto.

- Estou vendendo até nove mil cornetas por semana. Normalmente, vendemos cinco mil por mês. Tem gente que só vai ao estádio por causa da vuvuzela. Mas muita gente não vai porque odeia as vuvuzelas. No rúgbi, é proibido entrar com vuvuzelas nos estádios – contou Nevil, que trabalha com 40 funcionários e produziu um modelo canarinho da corneta apenas para o público brasileiro ver (como não tem autorização da CBF, não irá vendê-lo).

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